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Revolução Automotiva: A Arrojada Ascensão do Brasil nas Montadoras Chinesas e Novidades nas Telas

Recentemente, o cenário das importações automotivas do Brasil passou por uma mudança de paradigma impressionante. No último mês, o Brasil importou mais veículos da China do que da tradicional parceira Argentina, um fato inédito que surge como ponto de virada no comércio automotivo nacional. Este fenômeno, no entanto, promete uma correção em breve, à medida que o país começa a contar com a produção local de gigantes chinesas como GWM e BYD, bem como a introdução da GM no Ceará. A Comexport, por exemplo, já está no processo de retomada da produção local no antigo espaço do SUV Troller.

Na arena internacional, enquanto a GWM e a BYD se firmam no Brasil, o comércio de veículos entre Brasil e Argentina continua robusto. Contudo, o Brasil, apesar de ser um gigante industrial, ainda não exporta veículos para o crescente mercado chinês. Isso pode mudar futuramente, considerando a expansão industrial brasileira trazida por essas novas empreitadas, que prometem não somente diversificar, mas também intensificar o mercado automotivo nacional.

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O mercado brasileiro de veículos semi-desmontados (SKD) se prepara para um novo capítulo com a chegada dos modelos chineses. Mesmo que atualmente quase sem conteúdo nacional, a expectativa é que a produção comece a incorporar elementos locais, fortalecendo ainda mais esse setor.

O mercado interno, por sua vez, apresenta crescimento modesto. Previsto inicialmente para expandir a passos largos, acabou contido por fatores como as taxas de juros elevadas, que aumentam os valores financiados. De acordo com Igor Calvet, presidente da Anfavea, esse é um dos principais motivos que vem influenciando negativamente as vendas.

Até o final de agosto, o Brasil registrou o emplacamento de 1,668 milhão de unidades de veículos leves e pesados, um avanço de apenas 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora tímido, especialistas ainda acreditam em um crescimento de 5% nas vendas ao fim de 2025, em comparação com 2024, especialmente considerando que o segundo semestre historicamente tem um desempenho melhor.

Enquanto o mercado de caminhões enfrenta certo retrocesso, o programa Carro Sustentável, destinado a veículos de baixa margem de lucro, parece resistir, apresentando resultados de crescimento de 26% no volume de vendas em relação ao ano passado. Todavia, com margens tão baixas, espera-se que esse fôlego comece a se esgotar ao final de 2026, com a prometida reforma tributária e a extinção do IPI.

O mercado nacional ainda luta com a baixa penetração dos elétricos, que mesmo com as vantagens do imposto de importação reduzido, apresentam uma participação de apenas 2,9% do mercado. Acredita-se que essa tecnologia pode se tornar mais popular à medida que a produção nacional de veículos elétricos se desenvolva.

Novidades atraentes emergem no radar automotivo do Brasil. Citroën e Peugeot lançaram suas linhas 2026, com o Citroën C3 XTR e Aircross XTR. Ambos amigáveis ao meio ambiente e ao estilo aventureiro discreto, eles ostentam pneus Pirelli Scorpion e leves toques de design que enfatizam seu caráter robusto. Enquanto isso, o Citroën mantém seu eficiente motor 1-L Firefly, sem alterações, e o Aircross incorpora um motor turbocompressor com potência surpreendente.

Os veículos Peugeot também não ficam para trás, com o lançamento do 208 GT T200 Hybrid e o 2008 GT T200 Hybrid. Ambos trazem a introdução de um sistema híbrido básico que promete até 10% de economia no consumo de combustíveis urbanos.

Com grande expectativa, vemos a volta do emblemático Volkswagen Golf GTI ao mercado brasileiro, com o GTI Experience Club servindo como uma plataforma diferenciada para compradores. Infelizmente, essa exclusividade tem seu preço, com este carro esportivo de renome global chegando ao mercado nacional apenas em 2026, através de um processo por encomenda.