A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se posicionou contra a proposta de Termo de Compromisso da XP e seus diretores, Lucas Rabechini e Fabrício Cunha, em um processo que investiga irregularidades em operações de aluguel de ativos. Instaurado pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), o processo identificou que a XP teria automatizado contratos de empréstimo de ações sem apresentar ordens dos clientes, beneficiando interesses próprios, violando, possivelmente, os artigos 12 e 31 da Resolução CVM 35.
XP e a Polêmica das Operações Automatizadas
A proposta de Termo de Compromisso foi rejeitada com base no parecer da Procuradoria Federal Especializada (PFE) junto à CVM e no Comitê de Termo de Compromisso (CTC), que destacaram o impedimento jurídico e a gravidade das condutas. A investigação ainda está em fase preliminar e pode demandar mais diligências.
Fabricio Cunha e Lucas Rabechini Negam Infrações
A companhia mantém que todas as operações automatizadas foram devidamente autorizadas pelos clientes e realizadas com transparência. A proposta foi uma demonstração de respeito ao processo e o desejo de concluir a investigação de forma colaborativa, assegurando que os investidores não sofreram qualquer prejuízo.
Rico Posição e Transparência
A Rico, associada à XP, enfatiza que este processo administrativo ocorre sem condenação ou penalidade, sendo apenas uma investigação preliminar. A empresa reitera seu compromisso com práticas financeiras justas e transparentes, mantendo foco no benefício e proteção dos interesses dos investidores.
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