O Brasil enfrenta um desafio preocupante com a confirmação de nove mortes por intoxicação por metanol, conforme boletim recente divulgado pelo Ministério da Saúde. Os casos confirmados dessa intoxicação subiram para 47. No boletim anterior, divulgado na sexta-feira, eram oito óbitos e 46 casos confirmados.
Um aumento de mortes foi registrado no Paraná, onde a Secretaria de Saúde confirmou que a vítima foi um homem de 55 anos de Foz do Iguaçu. Ele apresentou fortes dores abdominais após ingerir bebida alcoólica e exames confirmaram a presença de metanol.
As mortes anteriormente ocorreram em São Paulo (seis casos) e Pernambuco (dois casos). Atualmente, setes mortes suspeitas seguem em investigação, enquanto 57 casos de intoxicação suspeita ainda estão sob análise em vários estados do Brasil.
O problema toma proporções alarmantes: São Paulo lidera com 38 casos confirmados, seguido por Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em meio a essa crise, pesquisadores da UEPB desenvolvem soluções inovadoras, como um canudo biodegradável capaz de detectar metanol em bebidas adulteradas, uma importante ferramenta preventiva.
Em toda a nação, há um alerta crescente para evitar produtos sem procedência segura, com 578 notificações de intoxicações já descartadas. As investigações continuam, especialmente em estados como Pernambuco e São Paulo, onde a maioria dos casos está sendo analisada. Esse cenário convoca autoridades e cidadãos a um cuidado redobrado com produtos desconhecidos.