Na sessão desta terça-feira, o real brasileiro quase liderou o ranking de valorização, impulsionado por desenvolvimentos econômicos importantes. O dólar PTAX registrou uma queda de 0,74%, enquanto o real somente ficou atrás do peso argentino, que teve uma valorização de cerca de 5,02% frente ao dólar, conforme relato da Elos Ayta. Em um desempenho animador, o dólar comercial perante a moeda brasileira caiu ainda mais, marcando uma retração de 1,11%, chegando a R$ 5,27, valor não alcançado desde 6 de junho de 2024.
Essa valorização se deu em um contexto de otimismo no mercado brasileiro, influenciado pelo potencial encontro entre Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a importância das relações bilaterais. O mercado europeu também teve um dia forte, com o Ibovespa atingindo um recorde ao alcançar, pela primeira vez, 147 mil pontos durante o pregão, encerrando em uma alta histórica de 146.424,94 pontos.
Conforme explicado por Bruno Shahini, especialista da Nomad, o ambiente favorável a ativos brasileiros foi reforçado por uma leitura mais fraca dos PMIs dos EUA que debilitou os rendimentos dos Treasuries e o dólar no mercado global, alinhando-se ao fortalecimento de outras moedas emergentes e exportadoras de commodities. Esse clima impulsionou o apetite por investimentos locais, destacando a resiliência e perspectiva positiva do mercado brasileiro.
Este cenário destaca a dinâmica das moedas emergentes em um período de mudanças nas políticas globais, enfatizando a importância de uma análise cuidadosa e atualizada para investidores de todos os perfis.